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Dia Internacional das Vítimas do Crime de Genocídio

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Muitos filmes retratam a perseguição aos soviéticos, homossexuais, deficientes, e - principalmente - judeus, que viviam em péssimas condições de vida, escravizados até à morte nos campos de concentração ou em constante fuga. Sendo assim, elaboramos uma lista com filmes que exploram o holocausto e o contexto da guerra.

 

O Pianista (2002)

O filme conta a história do pianista judeu-polonês Wladyslaw Szpilman, que se depara com a invasão da Polónia pelos nazistas em 1939. Após escapar da ida ao Gueto de Varsóvia, que segregou cerca de 380.000 poloneses, Szpilman passa a esconder-se em prédios abandonados e casas de amigos não-judeus, em busca de alimentos e proteção. Ele testemunha o levante de Varsóvia e escapa da morte por diversas vezes, até à derrota da Alemanha na Segunda Guerra Mundial.

 

O Diário de Anne Frank (1959)

O drama de George Stevens, baseado numa peça de teatro, narra a vida de Anne Frank, uma judia de 13 anos que vive escondida no sótão de uma loja, com a sua família, na Holanda ocupada pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial. A jovem apaixona-se por Peter Van Daan, um outro judeu que mora no mesmo local, e vive o mesmo risco de exposição, sonhando com uma vida melhor. A história de Anne Frank é verídica, vinda do diário que a menina escreveu durante o período que ficou escondida, e narra a vida quotidiana dos Franks e dos Van Daans, bem como a ameaça nazista.

 

Cinzas de Guerra (2001)

O filme estreado por David Arquette, retrata a vida dos Sonderkommandos, judeus encarregados de conduzir outros colegas de prisão à morte e depois levar os corpos até à fornalha. Revoltado, o grupo planeia uma reviravolta: escondem uma sobrevivente dos nazistas e passam a planear um contra-ataque, carregando armas entre os corpos que transportam para os crematórios.
Com direção do norte-americano Tim Blake Nelson, o filme é baseado em factos ocorridos no campo de extermínio de Auschwitz, localizado no sul da Polónia.

A Vida é Bela (1997)

O aclamado filme passa-se em Itália, onde Guido, por ser judeu, é levado para um campo de concentração junto com seu filho, onde tudo faz para o salvar.

 

A Lista de Schindler (1993)

O filme narra a vida do alemão Oskar Schindler, que empregou mais de mil judeus na sua fábrica para salvá-los do holocausto. Antes mesmo de irem para os campos de concentração, os judeus eram contratados por Schindler para trabalhar na sua fábrica.

Após recusas de Polanski, Pollack e Scorsese, o filho de judeus Steven Spielberg aceitou fazer um filme retratando a história de Schindler. Além da família judia, um dos principais motivos para Spielberg assumir o controle do filme terá sido o genocídio étnico ocorrido durante a Guerra da Bósnia (1992 - 1995).

 

O Menino do Pijama às Riscas (2008)

A co-produção entre EUA e Reino Unido mostra a visão do mundo pela perspetiva de duas crianças, durante a Segunda Guerra Mundial: uma ariana e outra de ascendência judia. Shmuel vive no campo de concentração onde o pai de Bruno, seu amigo, trabalha, e a amizade dos dois é posta à prova quando eles descobrem que são de etnias "inimigas".

Baseado no livro de John Boyne, o filme das crianças separadas por uma grade tem David Thewlis, Vera Farmiga e Rupert Friend no elenco e direção do inglês Mark Herman.

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Trabalho realizado por: Maria Silva 11ºH/ Diogo Pinto 11ºA/ Miguel Malheiro 11ºA/ Matilde Rico 11ºA

O Dia Internacional para a Comemoração e Dignidade das Vítimas do Crime de Genocídio e da Prevenção da Criminalidade é celebrado a 9 de dezembro.

A data foi criada em 2015 pela ONU, marcando o dia 9 de dezembro o aniversário da adoção da convenção do genocídio, intitulada de Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio, assinada em 1948.

Os objetivos da data passam por chamar a atenção para a convenção do genocídio e o seu papel na prevenção e combate deste crime e por honrar todas as vítimas de genocídio.

 

Genocídio

O genocídio é considerado um crime contra o Direito Internacional contrário ao espírito e aos fins das Nações Unidas e uma violação grave dos direitos humanos, que todo o mundo civilizado condena.

Todos os 193 países membros da ONU são responsáveis por prevenir e por punir o crime de genocídio, cometido em tempo de guerra ou de paz.

O genocídio consiste no extermínio de pessoas tendo como principal motivação a nacionalidade, etnia ou religião de um determinado indivíduo. O genocídio é considerado um crime e uma grave violação dos direitos humanos.

Infelizmente, este crime tem sido recorrente ao longo da história mundial. Um exemplo conhecido por todos é o holocausto. Durante a Segunda Guerra Mundial a população Judaica foi vítima de atrocidades por parte dos apoiantes nazis. Os Judeus eram enviados para campos de concentração, nos quais eram forçados a trabalhar.

Após atingirem a exaustão, eram encaminhados para câmaras de gás nas quais eram exterminados.

 

 

Outro exemplo deste triste passado é o Genocídio de Ruanda. Apenas em cem dias, cerca de 800 mil pessoas foram massacradas. A comunidade tutsi esteve sujeita a este ataque por parte da população hutu. Desta vez, foram reunidos os nomes de toda a comunidade. O governo organizava milícias que montavam bloqueios nas estradas para impedir o êxodo dos lesados e abatê-los.

Infelizmente, estas tragédias provocaram números extremamente elevados de vítimas. Milhares de pessoas sofreram às mãos do preconceito e de disputas étnicas.

 


Devemos aceitar a diferença e nunca repetir este tipo de erros que mancham a história da humanidade.

Barry Salzman, fotógrafo americano, premiado com o Prémio Internacional de Fotógrafo do Ano 2018,  na categoria Perspectiva Mais Profunda no International Photography Awards pelo seu projeto, “O Dia em que me tornei outra vítima de genocídio”, em que se esforça para humanizar as vítimas da Genocídio de Ruanda, jamais se esquecerá das palavras proferidas por uma sobrevivente do genocídio “Eu estava por baixo de uma pilha de corpos desmembrados, fingindo estar morta, quando ouvi um dos homicidas dizer ‘Só preciso de mais um para chegar aos 100’.”

 

 

Trabalho realizado por: Maria Silva 11ºH/ Diogo Pinto 11ºA/ Miguel Malheiro 11ºA/ Matilde Rico 11ºA

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